Os livros de arteterapia, baseados em desenhos para colorir, têm provocado um alvoroço nas livrarias. Os títulos disponíveis chamam atenção pela quantidade e pela diversidade de estilos. Há publicações dedicadas a jardins, animais, mandalas, pessoas e até figuras eróticas, o que chama cada vez mais a atenção dos consumidores.
Segundo um levantamento de Nielsen BookScan, em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), o mercado livreiro cresceu 8,83% em volume e 6,23% em faturamento comparado ao ano passado. E uma das razões para tal é a febre dos livros para colorir, que representam 14,08% da arrecadação do setor de não ficção neste ano, o único ramo de negócio que aumentou (15,1%). Todos os outros nichos tiveram uma performance não tão positiva: ficção, -5,5%, não ficção especializada, -10,5%, e infantil, juvenil e educacional, -3,8.
Na lista de dos cinco títulos mais vendidos no Brasil, três são livros de colorir. Isso indica que, se não fossem as obras para pintura, a realidade provavelmente seria diferente. A contribuição desses títulos é extremamente significativa para o mercado editorial, uma vez que sem eles o crescimento seria de 2,1%, ou seja, quatro pontos porcentuais a menos do que de fato aconteceu no acumulado do ano.
A pesquisa também mostra que o preço médio do livro caiu de R$35,06 para R$33,43, ainda que as livrarias estejam praticando menos descontos sobre o preço de capa das obras: 20,31% em maio de 2014 contra 15,20% no mesmo mês deste ano.
Sendo o primeiro serviço desse tipo no mundo, o Nielsen BookScan está presente em dez países e coleta os dados para a realização do painel de vendas diretamente no caixa das livrarias, do e-commerce e de outros varejistas. Quer saber mais? Entre em contato conosco!