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Compras sem fronteiras: comércio eletrônico ao redor do mundo

Leitura de 3 minutos | Maio 2015

Como a penetração da Internet continua se expandindo em todo o mundo, os mercados emergentes estão ganhando a corrida para abraçar o comércio eletrônico. Uma pesquisa global da Nielsen sobre comércio eletrônico descobriu que a vontade de comprar pela Internet é mais forte nas regiões em desenvolvimento da América Latina e Ásia-Pacífico, com ambas as áreas superando a média global de 22 categorias de produtos medidos no estudo. Mas as semelhanças entre as duas regiões param por aí.

Qual é a maior diferença? Os latino-americanos navegam e os da Ásia-Pacífico compram.

Na verdade, enquanto as taxas de navegação on-line são mais altas na América Latina, as taxas de compra on-line para a região são as mais baixas para praticamente todas as categorias no estudo. Por outro lado, as taxas de compras on-line na Ásia-Pacífico são maiores que qualquer outra região. Tão altas que as taxas de compra excedem em mais de metade (14) das categorias. 

"Os latino-americanos são compradores on-line entusiastas, mas a infraestrutura de varejo on-line ainda não captou as oportunidades de conversão", disse John Burbank, presidente de Iniciativas Estratégicas da Nielsen. "Outras barreiras de sucesso do comércio eletrônico incluem o acesso à Internet, os custos de envio, impostos altos e logística de entrega problemática. A Ásia é a região que está mais distante da curva de maturidade do comércio eletrônico. Na Ásia-Pacífico, os consumidores interessados em tecnologia já abraçaram a comodidade de fazer compras on-line. Atrair novos compradores que utilizam o celular poderia ser um acelerador nos mercados em desenvolvimento, pois proporciona maior acesso às pessoas rapidamente."
As porcentagens de navegação e de compras on-line são semelhantes na Europa, América do Norte e Oriente Médio/África, com algumas exceções, mas por razões diferentes daquelas que afetam a América Latina e Ásia-Pacífico. Nessas regiões, a propensão de compras on-line traz em grande parte, disponibilidade e oportunidade.

Na América do Norte e grande parte da região desenvolvida da Europa, não há escassez de disponibilidade de produtos. Ambas as áreas apresentam abundantes estabelecimentos comerciais, e o varejo on-line representa mais um canal para competir pela participação de mercado. "A Europa Ocidental está liderando o caminho da adoção do comércio eletrônico na categoria de bens de consumo embalados", disse Burbank. "No Reino Unido e na França, os hipermercados tradicionais e supermercadistas estão vivendo uma mudança real com os consumidores sobre seus hábitos de compra." A navegação online sobre bens de consumo rápidos na Grã-Bretanha aumentou de 70 milhões no primeiro trimestre de 2013 para 91 milhões no primeiro trimestre de 2014, e na França, aumentou de 32 milhões de viagens a 42 milhões.

Na região do Oriente Médio/África, as porcentagens mais baixas do que a média on-line podem ser atribuídas à oportunidade - ou a falta dela. Em uma região onde a renda disponível é baixa e fazer compras para as necessidades básicas é a regra, as compras on-line não são uma prioridade. Mas isso certamente irá mudar à medida que mais consumidores continuarem subindo a escada socioeconômica.

O relatório também discute:

A relação entre a navegação on-line e as intenções de compra.

Um olhar sobre as categorias de produtos que estão crescendo em intenção de compra on-line.

A classificação dos consumidores on-line e como alcançá-los de forma eficaz.

Para mais detalhes e insights, baixe a Pesquisa Global da Nielsen sobre E-commerce.

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