A Ryder Cup, uma rivalidade bienal de golfe entre os EUA e a Europa, tem raízes que remontam a 1927. O primeiro torneio foi uma competição exclusivamente entre os EUA e a Grã-Bretanha, com a Irlanda competindo ao lado da Grã-Bretanha em 1973, 1975 e 1977. O torneio foi aberto a golfistas de toda a Europa em 1979. Atualmente, o match play transatlântico atrai a atenção de torcedores de todo o mundo.
O interesse na Ryder Cup é mais forte no Reino Unido, com 20% da população interessada na Ryder Cup, seguido pelos EUA e Espanha. Na França, país-sede deste ano, 6% da população está interessada no evento.
Desde que o torneio foi realizado pela última vez na Europa, em 2014, o número de torcedores em todo o mundo cresceu em mais de 6,7 milhões de pessoas, de acordo com a Nielsen SportsDNA. Um acompanhamento do fandom ao longo do tempo mostra que o interesse aumenta e diminui dependendo de onde o evento é realizado. Com os dois continentes se alternando como sede do torneio, o número de torcedores na Europa diminui naturalmente após um evento nos EUA e atinge o pico após um evento na Europa.
"Com o retorno de Tiger Woods à Ryder Cup pela primeira vez desde 2012, será interessante ver se a popularidade do evento aumentará ainda mais, dado seu impacto no PGA Tour este ano e sua recente vitória no PGA Tour Championship", disse Jon Stainer, diretor administrativo da Nielsen Sports Americas.
De acordo com a classificação mundial da Gracenote Sports, a equipe dos EUA de 2018 tem seis dos dez melhores golfistas do mundo, enquanto a equipe europeia tem três. (O outro golfista entre os dez melhores, de acordo com a Gracenote Sports, é o japonês Hideki Matsuyama.
Ao olhar para o torneio deste ano, a equipe europeia tem a história a seu favor, pois não é derrotada na Europa há 25 anos, desde que perdeu para os EUA no Belfry, na Inglaterra, em 1993. O Albatros Course do Le Golf National em Guyancourt, França, sediará o torneio da Ryder Cup de 28 a 30 de setembro.
