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Os malaios sempre prontos para experimentar novos produtos

Leitura de 3 minutos | Junho 2015

Os consumidores do Sudeste Asiático demonstram uma forte afinidade com marcas que estão investindo no desenvolvimento de novos produtos e estão entre os mais propensos a testar novas ofertas de produtos, de acordo com a mais recente pesquisa global da Nielsen sobre inovação de novos produtos.

Os consumidores em todo o mundo estão entusiasmados com novos produtos, mas seus padrões de compra variam muito. Cerca de três quartos dos consumidores do sudeste asiático (73%) disseram ter comprado um novo produto durante sua última viagem de compras (16% acima da média global de 57%).

Cerca de dois terços dos consumidores malaios preferem comprar novos produtos de marcas que lhes são familiares (63%) e gostaram quando os fabricantes oferecem novas opções de produtos (63%). Cerca de um terço dos malaios também dizem ser um dos primeiros compradores da inovação de novos produtos (33%).

Quando se trata de obter informações sobre novos produtos, a publicidade na televisão desempenha um papel fundamental - 10% dos consumidores malaios classificam a televisão como sua principal fonte de informações sobre novos produtos e 46% classificam a publicidade na televisão entre suas cinco principais fontes. As recomendações de familiares e amigos, juntamente com a Internet, também são influências importantes para a experimentação de novos produtos, com 58% dos malaios classificando familiares e amigos entre as cinco principais fontes de informações sobre novos produtos.

"Os consumidores do Sudeste Asiático têm um forte apetite por inovação e estão cada vez mais exigentes e esperando melhores opções", observa Johan Vrancken, diretor da Prática de Inovação da Nielsen no Sudeste Asiático, Norte da Ásia e Pacífico. "Mas o sucesso pode ser difícil de obter. A concorrência entre as marcas é intensa e as prateleiras estão lotadas, portanto, é fundamental conhecer os canais mais eficazes para fornecer informações sobre novos produtos."

Cerca de um terço dos malaios também citam a acessibilidade de preços como o principal impulsionador de um novo produto experimental (34%) seguido de recomendação pessoal (32%) e adequação da família (31%). Quanto à demanda de novos produtos, os malaios indicaram produtos que se centraram na acessibilidade econômica (57%), conveniência (37%), saúde (36%) e ingredientes naturais (34%) como foco principal.

"Sabemos que há uma conscientização cada vez maior sobre o foco na saúde e na sustentabilidade em toda a região e essas últimas descobertas certamente destacam essa demanda", enfatiza Vrancken. "À medida que os consumidores são mais bem informados sobre a importância de fazer escolhas saudáveis, eles estão buscando cada vez mais produtos que apoiem um estilo de vida saudável e que sejam feitos com ingredientes frescos e naturais. Da mesma forma, à medida que aumenta a consciência do consumidor sobre a importância de cuidar do meio ambiente e desenvolver produtos sustentáveis, a demanda por esses produtos está aumentando. Esses são insights inestimáveis para alimentar o processo de desenvolvimento de novos produtos, que ajudam a garantir que os esforços sejam concentrados nas áreas que terão maior ressonância com o usuário final pretendido."

As informações contidas neste artigo são baseadas nos resultados da Pesquisa Global de Inovação de Novos Produtos da Nielsen de 2015.

SOBRE A PESQUISA GLOBAL DA NIELSEN

A Pesquisa Global de Inovação de Novos Produtos da Nielsen foi realizada entre 23 de fevereiro e 13 de março de 2015, e entrevistou consumidores em 60 países da Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio, África e América do Norte que fizeram uma compra de produtos para bebês nos últimos cinco anos. Na Malásia, o tamanho da amostra é de 513. Para fins deste estudo, definimos um novo produto como qualquer item que um consumidor nunca tenha comprado no passado. O estudo revela os motivos para a compra de um novo produto, identifica os tipos de produtos que os consumidores desejam, mas não conseguem encontrar, e detalha as fontes que os consumidores usam para se informar sobre eles. A amostra tem cotas baseadas em idade e sexo para cada país com base em seus usuários da Internet e é ponderada para ser representativa dos consumidores da Internet. Ela tem uma margem de erro de ±0,6%. Essa pesquisa da Nielsen baseia-se apenas no comportamento dos entrevistados com acesso on-line. As taxas de penetração da Internet variam de acordo com o país. A Nielsen usa um padrão mínimo de relatório de 60% de penetração da Internet ou uma população on-line de 10 milhões para inclusão na pesquisa. A Pesquisa Global da Nielsen, que inclui o Índice Global de Confiança do Consumidor, foi criada em 2005.

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