O Festival Internacional da Criatividade de Cannes Lions sempre foi uma celebração da engenhosidade e da pressão da publicidade. Hoje, porém, toda a indústria publicitária parece muito diferente do romance, mas insular, da era "Mad Men", quando os prêmios estavam decolando nos anos 50. Desde então, a pesquisa evoluiu de um pensamento posterior, e as empresas agora confiam na tecnologia para tomar decisões "orientadas por dados". A indústria publicitária também se tornou mais representativa das mulheres e do público multicultural. Então, o que esta evolução significa para as marcas que procuram ter publicidade eficaz e premiada?
Simplificando, isso significa que as abordagens de ontem não são adequadas hoje. Durante toda a semana, Megan Clarken, Diretora Comercial, Nielsen Global Media, falou em várias etapas sobre como as empresas devem não só aceitar, mas também se inclinar para a diversidade de dados da indústria publicitária para ter sucesso. Manter-se fiel aos caminhos do passado não é mais uma opção.
A questão central, "O que é mais importante: dados ou criatividade na publicidade?" liderou a discussão durante o painel "Criatividade orientada por dados que impulsiona resultados". "Os dados são uma ciência e uma arte", disse Megan. "Mas antes de poder usá-los para a criatividade, você deve ter certeza de que está certo". Você pode fazer as coisas mais belas quando tem dados precisos em sua paleta".
Por fim, os relatores concluíram que tanto os dados quanto a criatividade são ingredientes essenciais que - quando misturados - podem produzir resultados extraordinários que agregam valor à marca.
Na praia de FreeWheel, a conversa de quem toma as grandes decisões na publicidade tomou o centro das atenções. Megan participou da sessão "Mulheres que são chefes", que apresentou um quadro de líderes inspiradores que perturbaram antigas maneiras de pensar e reinventaram seu futuro. Enquanto a discussão se voltava para a crescente porcentagem de mulheres em cargos seniores nas empresas, o grupo destacou a General Motors, que recentemente anunciou que as mulheres agora superam em número os homens em seu conselho de administração. Megan observou que estas mudanças deveriam ser mais sobre senso comum do que sobre novidades. "Na realidade, nem deveria ser uma pergunta - nem sequer deveríamos precisar ter esta conversa porque é senso comum".
Encerrando a semana, os dados foram novamente destacados durante o painel "O Caso dos Dados em Cannes", que explorou tópicos como as marcas estão navegando no mundo em constante mudança dos dados, como as marcas estão coletando dados e a importância de dados precisos de terceiros para ajudar a calibrar conjuntos de dados de primeira parte.
Durante esta sessão, Megan explicou a importância de trazer os dados dos jardins murados para fora para que os marqueteiros possam ter uma visão precisa e deduplicada do desempenho de suas campanhas através das plataformas. Ela observou que as marcas que só usam seus próprios dados para informar suas decisões realmente não podem ver além de suas próprias ferramentas de gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM). "Os dados precisam ter uma visão mais ampla além dos jardins murados". É a única maneira de garantir a precisão".